ando eu aqui, ai!
por entre as esponjinhas da chuva
a saber de não saber como quem sabe
por que raios e coriscos ser deste jeito
ver a vida como excesso de uva
é mesmo esforçar o dobro para ter a metade
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
ao obscurantismo
e se Camões sonhasse, um dia, com o obscurantismo da humanidade diria assim:
aos amalucados, a glória vã
ai! que pensamentos meus tristes
diz-me tu mar salgado do globo
que és rio doce e qu'existes
prefiro os olhos sós
e as palavras da garganta cortadas
mão, pés, fanados membros,
almas rasgadas
do que viver o que digo como vivido
lá longe na bengala do tempo,
tantae molis erat,
sequer quero pensar
sai má fortuna!, escafede-te!
mata-me a ideia de Trumpar
aos amalucados, a glória vã
ai! que pensamentos meus tristes
diz-me tu mar salgado do globo
que és rio doce e qu'existes
prefiro os olhos sós
e as palavras da garganta cortadas
mão, pés, fanados membros,
almas rasgadas
do que viver o que digo como vivido
lá longe na bengala do tempo,
tantae molis erat,
sequer quero pensar
sai má fortuna!, escafede-te!
mata-me a ideia de Trumpar
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