segunda-feira, 23 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
mas o que é isto?!, onde é que vivemos?!, um gajo criminoso anda por aí a roubar e é aclamado por ter uma cara larocas? esta gente está tola. mulheres, aos montes, com comentários no FB onde só falta dizerem que gostavam de ser enrabadas por ele até ao resto da vida. que miséria.
se fosse feio e tivesse ajudado um cego na rua chamavam-lhe corno.
se fosse feio e tivesse ajudado um cego na rua chamavam-lhe corno.
a eficácia da palavra ignorância, quando verbalizada perante alguém, é poderosa. se lhes chamasse filhos da puta, perdia a razão que lhes era cedida automaticamente. como lhes chamei ignorantes, ao casal piroso, trataram de ameaçar de morte e de violência física e de injuriar. se me chamarem ignorante eu rio, mas rio mesmo muito, por saber que não sou e por não ter atitudes que se coadunem com ela - com a ignorância.
a eficácia da ignorância resulta, então, em si mesma, em ignorância. que bela conclusão matinal. e a apresentação de queixa na polícia, por ter conhecimento de gente que quer maltratar animais, também será eficaz - pois produzirá o efeito de mostrar aos ignorantes o quanto os reguladores da ordem pública os considera ignorantes.
haverá maior penalização para um ignorante admitir-se, por força terceira, ignorante?
a eficácia da ignorância resulta, então, em si mesma, em ignorância. que bela conclusão matinal. e a apresentação de queixa na polícia, por ter conhecimento de gente que quer maltratar animais, também será eficaz - pois produzirá o efeito de mostrar aos ignorantes o quanto os reguladores da ordem pública os considera ignorantes.
haverá maior penalização para um ignorante admitir-se, por força terceira, ignorante?
sábado, 21 de junho de 2014
as pessoas andam doentes. há uma espécie de paranoia colectiva preocupante: cumpro as minhas responsabilidades de cidadã em relação à minha cadela: passeio-a com trela e corpete, vacino-a e apanho-lhe todos os dejectos sólidos. no entanto, acabei de ser ameaçada verbal e fisicamente no meio da rua - além da ameaça de morte por envenenamento dela. querem impedir-me de passar em uma rua, alegando que é por causa da minha cadela que têm o filho doente da barriga. mais: insinuaram que por tratar tão carinhosamente um animal devo aproveitar-me sexualmente dele. isto é grave, é ignorante e é perigoso. não sei o que vou fazer mas que me aguardem. as pessoas não têm mais o que fazer senão terem ataques de raiva. que nojo de gente e de mundo triste!
dois momentos tão simples de riso. porque o riso é simples.
sair à rua e ouvir dizer que as batatas do campo não são marelas nem a saber ao cardido como as outras; em casa, apreciar o meu pai a comer sardinhas com faca e garfo, cheio de elegância, e a derreter-me o juízo por eu lhes meter as mãos e lambuzar-me na gordura delas com alegria.
sair à rua e ouvir dizer que as batatas do campo não são marelas nem a saber ao cardido como as outras; em casa, apreciar o meu pai a comer sardinhas com faca e garfo, cheio de elegância, e a derreter-me o juízo por eu lhes meter as mãos e lambuzar-me na gordura delas com alegria.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
devo ter aspirado outra vez. antes a tecla foi aspirada mas tinha ficado o botãozinho que a segura, dava para utilizar. agora quilhou-se tudo e já não posso ir para a direita a não ser com o rato. desconsola-me pensar que isso faz de mim uma utilizadora por necessidade. mas não tanto como pressentir com os olhos o lixo acumulado por entre as teclas.
está bem, venha o rato.
está bem, venha o rato.
terça-feira, 17 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
misterius
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domingo, 15 de junho de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
médicos são médicos e os corpos, para os médicos, ou pelo menos dentro dos consultórios, já que pelos corredores não é bem assim, são objectos de estudo e de diagnóstico. mas há especialidades médicas que podem ser autênticos momentos de tortura de tanta vergonha que provocam.
agora tire as cuecas até aos joelhos, deite-se e abra as pernas.
só dá vontade de dizer: vou nesta, diga isso a outra, era o que faltava, seu desconhecido nojento, rabudo, ogrento.
mas entretanto a vergonha insiste em ficar envergonhada. até parece que vergonha desta é, nos consultórios, precisa. e é. puta que pariu, vergonha desmedida.
agora tire as cuecas até aos joelhos, deite-se e abra as pernas.
só dá vontade de dizer: vou nesta, diga isso a outra, era o que faltava, seu desconhecido nojento, rabudo, ogrento.
mas entretanto a vergonha insiste em ficar envergonhada. até parece que vergonha desta é, nos consultórios, precisa. e é. puta que pariu, vergonha desmedida.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
sexta-feira, 6 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
bilhete
ingenuamente convencida de que não há tesão que resista a um sítio mal amanhado, atrevo-me a deixar um bilhete depois de arranjar uma jarra com flores frescas:
pai,
depois de tomares o pequeno almoço, mete a louça DENTRO da banca e abre um pouco a água. passa um pano no individual;
antes de saíres da casa de banho faz a descarga, passa papel nas bordas da retrete, põe o líquido lá dentro e fecha a tampa. deixa a cortina da banheira até meio e não deixes a toalha no chão;
abre um pouco da janela do teu quarto enquanto vais para a casa de banho.
até logo e bom pinanço.
(isto não vou dizer, não vá algum imprevisto acontecer e quando puder vir para casa apanhar - como o costume - com o azedume das bolas cheias)
pai,
depois de tomares o pequeno almoço, mete a louça DENTRO da banca e abre um pouco a água. passa um pano no individual;
antes de saíres da casa de banho faz a descarga, passa papel nas bordas da retrete, põe o líquido lá dentro e fecha a tampa. deixa a cortina da banheira até meio e não deixes a toalha no chão;
abre um pouco da janela do teu quarto enquanto vais para a casa de banho.
até logo e
(isto não vou dizer, não vá algum imprevisto acontecer e quando puder vir para casa apanhar - como o costume - com o azedume das bolas cheias)
sábado, 31 de maio de 2014
sei há tanto de um segredo
peludinho sem fim
disfarço-o
brinco com ele
dou-lhe cores
tropeço-me
apanho-o e beijo-o tanto
rebolo-me e escondo-o
saco-lhe o melhor
ao melhor segredo do mundo
do mundo não, do uni verso
ademais entristeço
depois o segredo não me deixa padecer
provoca-me
e quer que vá
em segredo
beijá-lo e fazer-me vir
sentir,
assim vi,
ver
sexta-feira, 30 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
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