quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
eu que nasci no calor da revolução
não me interessa o que fazem nem como fazem
quando o maior bem é conseguir não segurar o que se pensa,
porque só assim compensa,
pelo receio da censura,
tortura,
castração d'opinião.
quarenta anos de abril, sim,
incomparáveis aos relatos de antes,
às memórias de por instantes.
carregar o coração na boca é tê-lo na mão
: nem que o governo nos roube e nos espanque a alma da nação.
vale o que vale,
o pesar.
porque o que importa mesmo é em abril continuar!
quando o maior bem é conseguir não segurar o que se pensa,
porque só assim compensa,
pelo receio da censura,
tortura,
castração d'opinião.
quarenta anos de abril, sim,
incomparáveis aos relatos de antes,
às memórias de por instantes.
carregar o coração na boca é tê-lo na mão
: nem que o governo nos roube e nos espanque a alma da nação.
vale o que vale,
o pesar.
porque o que importa mesmo é em abril continuar!
quinta-feira, 24 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
a vida da menina não é negócio!
o argumento dela, da veterinária, é que a esterilização prolongará a vida da menina. o meu, que não vou esterilizá-la, é que a vida não se apura em dias mas em intensidade. e o que é o futuro senão um presente a arrotar sonhos de porvir? vou tirar-lhe a alegria que carrega no rabear, deixá-la parada e quieta só porque não pariu? pergunto-lhe, de seguida, se me aconselha também a mim a ser castrada.
silêncio: a verdade começou a cantar.
silêncio: a verdade começou a cantar.
terça-feira, 22 de abril de 2014
velha mas pouco
experimentei ontem pela primeira vez e fiquei fã: é de textura mais macia mas também mais picante. e aquela forma robusta de ser, bem jeitosa no pegar? já não quero outra.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
é assim que acontece, não é de outra maneira
elas, pessimamente mal casadas com ogres, o que as faz ogres também, aproveitam as aulas de dança para se babarem todas na linha da frente - tanto que a baba se confundirá com suor. depois ficam a prolongar a despedida em conversas ofegantes e levam para casa as líbidos encharcadinhas. os maridos gostam, claro, coisa rara, mas começam a ver que os apetites delas têm dias e horas certas. é aí que começam a dizer aos miúdos para irem com elas e também eles começam a assistir na bancada para comprovarem a fonte do entusiasmo das relações sexuais que vão tendo naqueles dias certinhos.
entretanto os ogrinhos andam por lá a gritar e a brincar enquanto que os pais ogres ficam em cima de trombas a apreciar as aulas.
como não sou obrigada a tropeçar nos filhos dos outros enquanto estou num momento de lazer e diversão nem tampouco a levar com gajos a verem-me de cima o rego das mamas, disse: ou eles ou eu. ganhei.
acabaram-se os ogrinhos e ogrões, já só restam as ogres infelizes. por enquanto. é que também sugeri a rotação de professores para não haver aulas viciadas e há mais elas do que eles. vamos ver quantas ficam.
uma coisa é certa: o Juan tem mel, podia bem ser assim a canção.
entretanto os ogrinhos andam por lá a gritar e a brincar enquanto que os pais ogres ficam em cima de trombas a apreciar as aulas.
como não sou obrigada a tropeçar nos filhos dos outros enquanto estou num momento de lazer e diversão nem tampouco a levar com gajos a verem-me de cima o rego das mamas, disse: ou eles ou eu. ganhei.
acabaram-se os ogrinhos e ogrões, já só restam as ogres infelizes. por enquanto. é que também sugeri a rotação de professores para não haver aulas viciadas e há mais elas do que eles. vamos ver quantas ficam.
uma coisa é certa: o Juan tem mel, podia bem ser assim a canção.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
cáspite!
estar mais de uma semana sem saber que o cartão de débito desapareceu da carteira é normal? mais normal será travar a imaginação para os filmes do cartão durante todos esses dias: cartão a passar nas portagens, plim, plim, plim. e o saldo a ir de carrinho, ou também de mota ou camioneta, a negativo. queres parar? vai tudo correr bem, acabaste de cancelá-lo. o cartão está caído em qualquer canto, não esqueças desse teu sonambulismo, diz-me a outra voz - a única que me sossega.
ando a ficar confusa com a ortografia. tenho de ter ainda mais, talvez o triplo, cuidado. é muita informação em acordo ortográfico que, tem vezes, supera a minha resistência. mas ando a educar o neurónio a fazer qualquer coisa em caso de perigo. de vez em quando lá aparece uma palavra ou outra perdida na antiga ortografia. apanho-a logo que vejo, é certo, mas ando a propor ao neurónio soltar peidinhos engarrafados de cada vez que deixa passar um ato ou uma perceção. talvez resulte.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
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