sexta-feira, 25 de abril de 2014

eu que nasci no calor da revolução

não me interessa o que fazem nem como fazem
quando o maior bem é conseguir não segurar o que se pensa,
porque só assim compensa,
pelo receio da censura,
tortura,
castração d'opinião.
quarenta anos de abril, sim,
incomparáveis aos relatos de antes,
às memórias de por instantes.
carregar o coração na boca é tê-lo na mão

: nem que o governo nos roube e nos espanque a alma da nação.

vale o que vale,
o pesar.
porque o que importa mesmo é em abril continuar!

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