segunda-feira, 4 de maio de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
contar azulejos
criatividade, talvez, da ordem católica de clausura monástica, Beneditinos, no século doze, no Mosteiro de Tibães.
obs: terá vindo daqui o famoso cliché do mandar alguém, tal e qual como os monges, contar azulejos...
terça-feira, 21 de abril de 2015
horizonte
diz o google que faz hoje oitenta e um anos que andamos à procura da serpente do Loch Ness. andamos, ouviste bem. para uns, a serpente é a felicidade metida em um cesto ao estilo cabaz de natal; para outros será o AmOr; há também aqueles que transpiram pelo sucesso no trabalho. de uma coisa eu sei: entre cépticos e crentes não há alguém que escape na procura da serpente - uma serpente que é sempre um monstro, tal o tamanho extraordinário, o tamanho que lhes dá sentido, que ocupa nas nossas vidas.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
o merdas, cognome do ministro da saúde
o serviço nacional de saúde é altamente progressista e espelha o desfasamento do actual ministério da saúde perante a realidade: sim, o ministério assumido pelo ministro que acha normal o amontoar de macas - porque são sofisticadas e moderníssimas e isso arrebata na saúde dos cidadãos - nos corredores dos hospitais. e mesmo que tal sinalize com evidência a falta de capacidade de resposta dos profissionais assim como do próprio sistema em si que se traduz, ou vai traduzindo, naquilo que é uma nação doente, a enfermidade paira no ar, uma espécie de poeira invisível, aerossóis de mau estar político e económico e social.
mas voltando à carga do sistema nacional de saúde, a oferta de um aparelho simpático e funcional para os doentes diabéticos é, à primeira vista, um resquício do tal progresso e modernidade de que o merdas do ministro da saúde gosta e tanto exacerba. mas depois, o espanto é total quando percebemos que a prenda que os idosos recebem só é recarregável através de um computador. saberá o ministro da saúde, vulgo merdas, que uma grande fatia da população idosa em Portugal vive em situação de isolamento e de pobreza? e que não se cumprindo, felizmente, estas duas premissas ainda há famílias sem computador em casa - assim como sem saneamento básico?
mas voltando à carga do sistema nacional de saúde, a oferta de um aparelho simpático e funcional para os doentes diabéticos é, à primeira vista, um resquício do tal progresso e modernidade de que o merdas do ministro da saúde gosta e tanto exacerba. mas depois, o espanto é total quando percebemos que a prenda que os idosos recebem só é recarregável através de um computador. saberá o ministro da saúde, vulgo merdas, que uma grande fatia da população idosa em Portugal vive em situação de isolamento e de pobreza? e que não se cumprindo, felizmente, estas duas premissas ainda há famílias sem computador em casa - assim como sem saneamento básico?
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
qual acordo qual caralhos? despir a antiga ortografia é de uma alienação mental atroz. e depois é ver as palavras decapitadas a esvaírem-se em sangue, escoadas coxas e manetas, ora sem letras - ora sem acentos. bem visto, o novo acordo ortográfico é uma espécie de sociopatia que merece um aviso: cuidado com o que pensa, com o que diz e com o que escreve, os sociopatas andam aí com rede.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 29 de março de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
para sempre fica. HH
(...)Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço —
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave — qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
o amor,
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço —
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave — qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
o amor,
que te procuram.
segunda-feira, 23 de março de 2015
sábado, 21 de março de 2015
sexta-feira, 20 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
segunda-feira, 9 de março de 2015
Balanço do branco na fotografia
Falar do balanço do branco na fotografia é pensar em um
mundo tão vasto quanto a existência e nos paradigmas que, mudando, chegaram à
nossa era – a era da fotografia digital que, indubitável e irreversivelmente
ampliou o domínio da fotografia.
Nas fotografias andamos à procura da emoção e da
animosidade. Curiosamente, há uma trilogia imprescindível nas fotografias desde
sempre. Há o assunto, há o interessado no assunto e depois os olhos sobre a
mistura do assunto com o interesse: uma significância repleta de branco. E de
preto. Bem doseados.
A fotografia nasceu a preto e branco, não esqueçamos, e terá
sido, neste contexto de mudança que se aperfeiçoaram técnicas e tecnologias que
minimizaram custos, reduziram etapas, aceleraram processos e facilitaram tanto
a manipulação como o armazenamento e a reconstrução das imagens. Tudo envolto
em um silêncio que fala, que conta, que comunica e que estabelece a ponte da
memória com a emoção.
Preto sobre branco – assim tudo começou antes das
tonalidades actuais que nos oferecem as imagens coloridas da realidade. Mas
terá a fotografia colorida o mesmo alcance dinâmico do que as pioneiras a preto
e branco?
Balanço do branco na fotografia, uma questão de caça aos
detalhes
Uma câmara fotográfica, todos o sabemos de uma forma mais ou
menos leiga, capta uma faixa de luminância que mais não é do que o tal alcance
dinâmico. O ideal será, pois, agarrar os detalhes e as subtilezas do ambiente
que se pretende captar doseando o preto e o branco. Acabamos, mesmo agora, caso
não tenha dado por isso, de dar a definição de uma boa câmara fotográfica e
também do que será tirar uma boa fotografia…
Tudo se resume, bem visto, à utilização da luz e da sombra –
uma espécie de filigrana – que se reflecte, pelo olhar, nos olhos. E independentemente
da tecnologia utilizada quer nas mais recentes fotografias coloridas, quer nas
tradicionais e apaixonantes a preto e branco será o alcance dinâmico que
permite criar – e recriar – os mais artísticos efeitos estéticos que passam,
agora já não temos dúvidas, pelo balanço também do branco na fotografia. Porque
o branco faz toda a diferença.
Uma dose certa de branco na memória: não, não há paradoxo
São as fotografias que tantas vezes nos aquecem a memória – trazem-nos
tanto os presentes como os ausentes. Com as fotografias perpetuamos instantes
sempre com a dose certa de branco, e de preto, para que não escapem nem os
detalhes nem a proximidade que queremos manter e conservar.
Há uma espécie de prolongamento da vida na imagem que
queremos ver a ficar. Sublimada. E a imagem que fica, a memória, liga o
presente ao passado e ao futuro. Nada fica em branco quando o balanço do branco
na fotografia é o ideal: não há paradoxo, portanto, naquele salto que é o
momento em que a realidade é captada e o presente de contemplação da imagem,
aquela maravilha – espécie de milagre - de unir o antes com o agora e o depois
com a dose certa de prazer. E de branco.
sábado, 7 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
terça-feira, 3 de março de 2015
segunda-feira, 2 de março de 2015
domingo, 1 de março de 2015
sábado, 28 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
domingo, 15 de fevereiro de 2015
sábado, 14 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
então, byte byte coração
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
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