quinta-feira, 24 de julho de 2014

lá no carreiro das prendas, as da minha cadela apanho sempre, descobri amoras e faço como antes - como antes, quando o mundo não era mau: quando somos crianças o mundo não se nos apresenta mau, ou pelo menos não lhe sentimos os males assim. e apanho quatro ou cinco, ainda frescas de geada, mastigo-as bem até sentir os pequenos gomos estalarem nas covas dos dentes. lá no carreiro há beleza como havia antes.

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