já chegou o meu Solmi, mesmo hoje, notícia boa ao regressar. ao menos isso. se eu conseguisse pensar agora, ler é sempre pensar, pensar e sentir, está bem, mas não consigo, fui engolida pelo frenesim dos tolos hoje, ontem também, ouvidos frágeis os meus que querem rebentar, não pode ser, se foste engolida esfaqueia-lhes o papo, sai, anda, pega na faca, desfaz-lhes as entranhas e sai. sai para respirar e chora como se do ventre acabasses de sair, anda, vem à superfície, chora até adormecer porque amanhã há outra manhã. até amanhã se o teu amor quiser. ademais amanhã pode ser dia de dias ramor. não sei, só nascendo de manhã amanhã, lá está. !ai! coração descontrolado que não te consigo parar. e se eu arranjar uma zebrinha bonita só para em cima dela me veres passar?
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