Leandro Konder põe a nu, sobre o olhar de filósofos, escritores e poetas, usando figuras ilustrativas e epígrafes extraídas de músicas brasileiras, o que Sócrates, Marx, Camões, Balzac. Dostoiévski, Guimarães Rosa e Drummond disseram sobre o amor - esse belo e grande impulsionador das acções humanas que "teoricamente viria para mostrar aos seres humanos como equilibrar a psique, como lidar com a ida ao outro (alter) sem se alterar demais, a ponto de perder sua identidade. Muita gente teme a 'aventura' do amor e prefere renunciar a ela. O prejuízo é grande: o conhecimento da condição humana sofre com a perda da posssibilidade de viver uma experiência humana fundamental", diz o leandro, e insubstituível - digo eu.
concluirá o leitor o que quiser - ou como quiser concluir em paralelo com o que, de facto, conclui -, a literatura não pode ser de outro jeito, e eu concluo assim: o amor é a única experiência verdadeiramente verdadeira, autêntica, que permite a transição do estado imaturo para a maturidade efectiva do que é ser homem e do que é ser mulher; é no amor, e na extensão de cada um no outro, que se consegue ser. e o que é o não ser a não ser a anulação de si próprio?