Leandro Konder põe a nu, sobre o olhar de filósofos, escritores e poetas, usando figuras ilustrativas e epígrafes extraídas de músicas brasileiras, o que Sócrates, Marx, Camões, Balzac. Dostoiévski, Guimarães Rosa e Drummond disseram sobre o amor - esse belo e grande impulsionador das acções humanas que "teoricamente viria para mostrar aos seres humanos como equilibrar a psique, como lidar com a ida ao outro (alter) sem se alterar demais, a ponto de perder sua identidade. Muita gente teme a 'aventura' do amor e prefere renunciar a ela. O prejuízo é grande: o conhecimento da condição humana sofre com a perda da posssibilidade de viver uma experiência humana fundamental", diz o leandro, e insubstituível - digo eu.
concluirá o leitor o que quiser - ou como quiser concluir em paralelo com o que, de facto, conclui -, a literatura não pode ser de outro jeito, e eu concluo assim: o amor é a única experiência verdadeiramente verdadeira, autêntica, que permite a transição do estado imaturo para a maturidade efectiva do que é ser homem e do que é ser mulher; é no amor, e na extensão de cada um no outro, que se consegue ser. e o que é o não ser a não ser a anulação de si próprio?
Olá, Sinhã!
ResponderEliminarobrigado pela visita. O texto faz todo o sentido. sim, o vazio nas pessoas e o deserto que vai crescendo no mundo, revela pouca clarividência...mas as pessoas são sempre "elas e as suas circunstãncias"...e para muitíssima gente no nosso planeta as condições de vida são mais não ser do que ser, sendo a vida muito dura...faz nesse sentido muita falta o respeito e porque não o amor pelo outro na sua dimensão ética...o amor h/m, ou nas suas bipolaridades correntes, lírico ou erótico, é outra coisa mais fácil de resolver, embora seja fonte de muitas contradições, e confusões.
beijinho.
Véu de Maya
olá. :-)
ResponderEliminarrespondo-te com o que acabei de pensar:
http://sinhaenaoacorda.blogspot.com/2011/04/eticar.html