quarta-feira, 24 de setembro de 2014

David Bowie: 67 de Inovação e Criatividade no Show

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O Stress nas Crianças: Uma Precocidade Bem Maléfica?

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Vírus de Pólio em Águas Residuais Não Vingou no Brasil

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Indústria do Tabaco: Rédea Curta na Sedução de Fumar

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Carros Inteligentes: Comunicação e Estudos em Curso

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Actualização das Rendas Nem para Cima Nem para Baixo

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Profissão: surfista por, e a tempo, inteiro

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Colocação de Professores: A Caldeirada do Ministério

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

a verdade é que a água, per si, não lava. foi preciso andar nua pelo balneário a ir buscar, em viagens curtas, em concha de mãos, ignorando olhares que me chamavam tolinha, sabonete líquido. mas descobri que é uma boa opção para levar no saco: ocupa pouco espaço, lava bem o cabelo e não seca a pele. é, portanto, prático e polivalente. depois mete-se o sérum nas pontas e pronto. antigamente também não havia shampoo e amaciador e os cabelos eram longos e lindos. e tudo por causa de um esquecimento. há esquecimentos que produzem bons resultados.


felicidade também é...

fazer uma pausa por descobrir que a cadela gosta de ópera. ou parar para abrir a porta aos vizinhos que oferecem marmelada fresca, ou limões ou salsa.
nunca quis nada do que vejo por aí entre as pessoas. e porque nunca quis, nem quero, não tenho. é justo. quero mais. e melhor e diferente.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Madeira em luxo
começar com isto  faz o dia (mais) feliz.

voltando a isto, "fiquei a pensar nisto que Johann Herder disse: Não há coisa que demonstre de maneira mais decisiva o carácter de um homem ou de uma nação do que a maneira como são tratadas as mulheres". apetecia-me conversar com ele, com o Johann Herder. mesmo. o seu pensamento influenciado pela linguística, pela poesia e pela mitologia - teoria - só pode ter resultado em coisas boas na prática. 

tenho a sensação que alguém terá interpretado isto de outra maneira - de outra forma porque razão haveria eu de andar a receber telefonemas em forma de engano só para me dizerem o nome de alguém que supostamente é conhecido por tratar mal as mulheres? é uma sensação estranha a de acharmos que acham que nos esquecemos e que precisamos que nos avivem a memória. porque haveríamos de esquecer algo ou alguém? não nos lembrarmos de que existe é outra coisa, sinal de que não nos surge nos pensamentos naturalmente porque não nos toca de forma alguma.

aqui fica, portanto, o recado: com quem me apetecia conversar era com o Johann Herder. e também com ôutras pessoas, claro. mas como conversar implica um fluxo verbal e uma vontade explicita e espontânea de ambas as partes, não há conversa. até porque o Herder já foi comido pelos bichos e só conversa comigo em sonhos.

 

domingo, 21 de setembro de 2014


surrealismo em acção. boa!

perplexidade

por curiosidade apenas cliquei para ler o anúncio do emprego pelo mundo. e não é que pedem para enviar o cv? haverá algum requisito especial, competências técnicas e experiência profissional relevante para apanhar tangerinas em espanha? pedirão pleno domínio do idioma? ou darão prioridade a mão de obra altamente qualificada para depois entrar nas estatísticas dos desempregados colocados? cambada de tolos.

há uma relação de factos que indicam claramente um fracasso, aversão completa, em um jantar de amigas e conhecidas digno de um filme de terror. tudo começa logo depois do estacionamento à chegada. na placa, bem grande, dizer que á rodisio significa um primeiro esgar de nojo. depois, os fritos das entradas são o espelho da cozinha: se estão ensopados em gordura e com partes quase queimadas significa que cuidado e dedicação hão-de ter ido comprar chiclas. logo a seguir as toalhas de papel oferecidas e dispostas a receber as pingas de gordura e da sangria com que vão encher o cérebro até ficarem roxas. o gajo que inventou as toalhas de papel absorventes dos terrores devia ficar com a pila em água oxigenada um dia e uma noite inteiras em uma bacia de mudar a água ao bacalhau. adiante. segue-se o arroz aquecido. ora um caralho de um restaurante que serve arroz aquecido aos clientes só pode ter qualidade abaixo de zero. adoro arroz aquecido mas em minha casa. e do meu. e eis que chega a hora em que metem um obeso a pingar suor a partir a carne quase crua com uma faca claramente utilizada também para outros fins e vestida de germes. as pingas dele misturam-se com a dela e sai um sangue tingido. claro que os obesos podem ser empregados na restauração. não podem é produzir suor descontrolado para cima das toalhas de papel cujas pingas fazem recochete. parece que ouço as pingas caírem na toalha de papel conforme as vejo e tapo, não os olhos, os ouvidos. a salada está coberta, não de azeite, de óleo - talvez óleo daquele que deita cheiro - e o melhor é comprovar. levo uma rodela de tomate, não à boca, ao nariz. pouso-a. e as batatas fritas nota-se-lhes um ressequimento de algumas horas. parecem estaladiças e gostosas por tão amarelinhas. mas na verdade, foram refritas. isso vê-se pegando em uma e pressionando-a no prato com o garfo. desfaz-se em pequenas porções. isto quer dizer que levaram as batatas a fritar uma hora, ou talvez mais, antes da nossa chegada. depois, antes que estivessem completamente prontas, colocaram-nas em repouso. e na hora de a refeição ser servida ligaram o lume no máximo e acabaram de fritá-las.

um pouco de pão, uma coxa de frango e uma coca cola remedeiam-me o desconsolo. ninguém nota. a música ao vivo começa a tocar e já se adivinham soutiens coladinhos à pele de suor até à exaustão em caras rubras com maquilhagem desfeita, olhos em fuga de óleo e cabelos molhados.


eu queria encôntros, muitos, não quero encontros assim.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

ai que riso! quem diria que o Cantinflas dançava tão bem kizomba?


antes das sete ainda é noite e lá está ela em cornos de croissant e cor de pura. dá para nos deitarmos nela e ficar com um pé de fora a balouçar - tal e qual um desenho animado e feliz - enquanto, e ao mesmo tempo, caminhamos por lugares de mofo. depois vem uma nuvem e pimba, já cá estamos outra vez. é só chão.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

os brasileiros podem não ser peritos na tristeza, que alegre fado!, mas são-no naquilo que é estudar os custos da não qualidade. e só quem percebe de qualidade pode avaliar a não qualidade. há tanta empresa por cá a desconhecer os estudos brasileiros que até mete dó. e ré e fá. isto merece uma melodia tropical. tranquila.


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ser Professor: Essência de Ajudar a Construir a Cidade

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Sistema de Ar condicionado, Uma Remodelação Importante

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Barco de Transporte: Poço da Morte da Imigração Ilegal

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Restrições à Compra de Automóveis em Cuba: O Fim Justo?

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A Vergonha: Falta Saneamento Básico em Câmara de Lobos

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Indústria de Bebidas e Mundial de Futebol: Proximidade

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Papa Francisco: Reposição da Essência do Catolicismo

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Efeitos Negativos do Stress: Como não Envelhecer Antes

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Arte Secular Outra vez na Rua: Cerveira Fashion Crochet

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Descoberta da Tolerância ao Calor do Salmão no Pacífico

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Tuberculose nas Minas de ouro: Estudo na África do Sul

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Futuro Passa por Jornal Impresso Feito por Robots? Ops!

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Alugar Brinquedos Online: Diversão Paga com Cangurus

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A Satisfação de Cada Cliente no Marketing Relacional

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Empréstimo do FMI Liquidado em Antecipação é Solução?

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Código de Conduta Ética na Gestão de Redes Sociais

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Hotéis de Luxo no Mundo são Criteriosamente Escolhidos

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já não restam dúvidas: aquela gaja, mulher é outra coisa, é frustrada à medida de um caralho ininterruptamente murcho. e disso, de caralhos, não percebo nada. mas creio que a melhor forma de se lidar com um caralho murcho é oferecer-lhe paciência. e então porquê? para aceitar que é murcho e que nada pode contra o viço.

pois é, remelada, sonsa, bruxa esganiçada, gestora incompetente, profissional de décima categoria, dona de uma poltrona podre de bicho, mosca varejeira, vais levar comigo até te cansares.



terça-feira, 16 de setembro de 2014

escolher um de cada vez. fiesta!
mamas imperfeitas com histórias por dentro

há que tempos não ouvia isto


as tias postiças, que tantas vezes são mais tias do que as de raiz, servem (também) para preparar o material escolar: os pais não têm tempo nem pachorra para fazer etiquetas, colá-las lápis a lápis e marcador a marcador; livro a livro e caderno a caderno. porque os pais gostam mesmo é de oferecer aquela psp nova aos filhos.
Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai

Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai

Já dancei o twist até demais
Mas não sei, me cansei
Do calipso ao chá-chá-chá

Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai

Straight from Rio, nonstop to your heart
This sweet sound came one day
And it's clear that it's here to stay

I feel the samba, it feel so nice
Hear it feel the hum
That lovely samba jazz and samba, umm!

So feel the samba, the jazz and samba
I hear it all around
That lovely samba, jazz and samba sound

I love the samba, it feels so right
Makes me dance all night
Swinging samba, jazz and samba nice

Só danço samba, só danço samba
Vai (vai)
So lovely samba, só danço samba
Vai

não foi a opinião dela que me deixou terrível, imensamente, triste. há muito que tomo as opiniões alheias como meros indicadores, salvo raras excepções, não de mim, das próprias pessoas. o que me deixou desfeita foi o escárnio e a maldade, por inveja - não há outro motivo que não a inveja -, com que disse seguido de risos: és só uma musa inspiradora.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

pasteleiros. Portugal anda com falta de pasteleiros - pelo menos é a esta conclusão que se chega após uma consulta à ofertas de trabalho que recebi hoje. de facto, meter as mãos na massa é o que parece andar a faltar já que receitas não faltam.


sábado, 13 de setembro de 2014

ai! olhos rasgados de perdição!, côgus apetitôsus, quintais vivos. e saberes. mais, então. ô.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

mais vale acordar a tripa

o mundo ao espelho de um email. a uma questão, uma dúvida e um pedido vem uma resposta vestida de troca de favores em um beijo descontextualizado e insolente. há respostas que se vestem de nojo. puta que pariu, mais vele comer figos até acordar a tripa.
farto-me de rir de mim, ser-se motivo de riso é bom, porque acordei com a luz da lua, a mula bela, que estava quase cheia, e com esta música na cabeça.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

fiquei a pensar nisto que Johann Herder disse: Não há coisa que demonstre de maneira mais decisiva o carácter de um homem ou de uma nação do que a maneira como são tratadas as mulheres. 

e parece-me altamente confiável - por entre a linguística, a poesia e a mitologia -, apetecia-me conversar com ele. quando apetece e não há é fodido. no fundo o que é fodido é que a liberdade dê tanto para satisfazer a vontade de querer como para dela fugir.
beijos, ai tantos!, secos e molhados e redondos e quadrados
beijos em pino
encavalitados
beijos rasgados
beijos, foda-se

fui testemunha de uma jeová

talvez por me ver com havaianas e picho desgrenhado, não sei bem, de manhã bem cedo o picho é o prolongamento de uma noite agitada de sonhos e soltos os cabelos fazem comichão aos sonhos, dirigiu-se a mim como fazem todos os que se baseiam nas aparências. ao longe parecia uma mulher muito bonita mas quando chegou bem perto assustei-me com os lábios de vermelho borrados, que tapavam uma boca disforme, e umas sobrancelhas desenhadas na perfeição, aterradoras, e em segundos imaginei quantos espirros não deve dar em cada pêlo que arranca. mas digo que talvez tenha baseado a sua aproximação na minha aparência demasiadamente descontraída porque disse assim

- não sabe utilizar a internet, pois não?
- mais ou menos... porquê?
- eu tenho aqui uma brochura, um papel com informação, para ir a um site, um local onde pode pesquisar coisas
- muito bem, não custa aprender
- não costuma pensar sobre as coisas da vida, pois não?
- não muito
- bem me parecia. e em Deus e nas doenças e na morte?
- também não
- então vai levar isto e ver vídeos e ler histórias
- muito obrigada
a mulher apresentava-se, ainda não eram sete da manhã, vestida de saia e casaco, cara borrada e cabelo arranjado. aquela mulher, pensei de imediato e reproduzo-o, estava a trabalhar. e é por isso que eu sou a testemunha de uma jeová - a testemunha de que estava perante uma empresária, alguém que procurou uma alternativa para ganhar dinheiro neste país esganado de pouca vergonha. aquela mulher anda a trabalhar ao serviço da religião. quanto ganhará para abordar pessoas na rua que lhe parecem ignorantes? talvez aquela mulher ande atenta demais às peripécias políticas do nosso Portugal. talvez se aconchegue demasiadamente aos debates que andam a passar. talvez.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sem Coincidência, Futebol e Religião: Eternos Siameses

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Prevenir a Morte Urbana: Árvores são Despoluidoras

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Associar as Artes ao Ensino: Xeque-Mate no Aprender

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Assegurar o Futuro, e o Presente, com Serviços de SEO

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Pesticidas Ingeridos por Renas Caribu – Estudo Revelado

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Professores Passaram na Prova de Avaliação: Mais Valor?

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Procurar Emprego no Estrangeiro pela Internet: 6 Passos

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Nova Fábrica de Calçado: Mais Emprego aos Pés de Pinhel

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Água Potável Continua a Ser um Grande Luxo em Angola

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Sistema Nacional de Controlo de Velocidade: Em 2015

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ai que pornografia linda!

desde há muito tempo que todos os dias acordo com a paixão e o entusiasmo de der lambida, e lamber, por cima. mas não desisto da ideia de um dia passar a acordar com a paixão e o entusiasmo de ser lambida, e lamber, por cima e por baixo. não se desiste da lindura.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

ouvi uma história, acho que sonhei, que houve uma celebração entre um homem e uma mulher em um dia muito importante, quer isto dizer que terá sido em um dia qualquer, com um copo de sumol. como não gosto de bebidas doces, quero que a história se repita com água natural e uma rodela de limão. e um magnun double caramel.
ganhei mais um admirador genuíno: vou ser outra vez tia. quer dizer, isto está mal - já que uma vez tia, tia para sempre. vou ser, assim sim, mais tia.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

dá perfeitamente para ver que o campo, tão vasto, é fértil apesar de estar ao abandono - recurso com tantas potencialidades inutilizadas e por aproveitar. no meio, e sem estar ao centro, há um tufo gigante, ao longe parece um tufo, o longe tem um efeito de lupa nos olhos ao contrário da realidade, de flores coloridas. na verdade elas estão dispersas e serão sortidas mas ao longe são rosas todas juntinhas, um consolo no peito dos olhos.

domingo, 7 de setembro de 2014

a propósito das banhadas geladas virais nas redes sociais e na televisão tenho a dizer duas coisinhas: a primeira é que é suposto que as pessoas ou se molhem ou abram os cordões ao bolso. poderá acontecer fazerem ambas, sim, mas não me parece que seja o que de facto acontece - até porque já fiz o teste e perguntei a alguns molhados qual é a conta do donativo e nem sequer me sabem responder; a segunda é que não fazer um donativo em dinheiro e desperdiçar tantos litros de água é altamente insustentável para o planeta e há zero de caridade nisto.

palhaçada, portanto, e um bom motivo para mais uma hipocrisia

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

ser-se o pilar de uma família é sempre compensador, é como ser o pilar de uma construção ou até de um país, assegurar de que tudo se edifica e estabiliza para o bem comum. é, no entanto, igualmente devastador: os pilares suportam cargas pesadas, fazem pelos outros aquilo que tantas vezes lhes suga a força e a energia vital que se renova vezes sem conta. e é por isso que ser pilar não é para qualquer um. será talvez apenas para os que sentem medo por ser o medo o pai, o amigo e o fogoso amante da coragem.



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

amore e punheta

de facto o meu sonho mais profundo, talvez a roçar a bexiga, seja mesmo registar-me no be2 para encontrar o amor da minha vida. todos os dias quando abro o meu email tenho uma mensagem do AMORE a dizer assim: olinda freitas o meu coração te escolheu, e agora?

fico a saber, vezes sem conta, que dez contactos são garantidos. uma fartura. e também que posso escolher quem me poderá ver. mas o que eu gostava mesmo de saber é de onde chegam estas coisas tão altruístas e onde vão buscar o meu contacto.

AMORE, bacano da marmelada digital, be5 estrelas e põe-te na alheta. mas também podes simplesmente bater uma punheta, está bem?

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ah!

the first murder



próstata
computação gráfica
gestão de redes sociais
colher de chá à agricultura
Algarve do Petróleo
trabalhar no estrangeiro
O2 out na comédia
show puro e duro
ATEX
água e América Latina
UE e Japão, trocas
asas pelos ares
é normal estar a ler um livro em que só apetece avançar páginas até aos quadrados cinzentos de curiosidades como "afinal os loiros já não estão em vias de extinção" ou "avistam-se novos animais de estimação transgénicos"?

isto é a prova de que tantas vezes o resumo do livro, na capa ou na contra capa, é uma banhada. não escolher os livros pelos autores, dispensar vícios desses, e focalizar a escolha pelo conteúdo. mas está visto que há resumos atraentes que não fazem jus aos conteúdos, um desconsolo. o que vale é que nada se perde: sugam-se as curiosidades baseadas em estudos que até dão para posteriormente apimentar com criatividade e o lombo do livro pode sempre servir para equilibrar a estante.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

te echo de menos e besos

te echo de menos é uma expressão maravilhosa para saudades. adoro-a tanto que m'apetece dar-lhes besos. sim, é verdade: besos à expressão e besos à origem, ô!


conquistou a minha simpatia desde o primeiro email. é incrível como as palavras, tão reveladoras de tanta coisa, não conseguem revelar a idade da alma. farto-me de rir com ele.
e isto merece um troilaré.




também é por isto que eu gosto de ler o João Lopes.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

sentido prático da vida

pedem-me que coloque uma babete em um bebé. faço-o e sou interrompida com uma pergunta: por que raios estás a pôr aí os dedos? ah, é um procedimento de segurança: primeiro a olho e depois dois dedos entre a coleira e o pescoço da cadela. ou não são os cães eternos bebés?

sabonetes do governo português, uma medida limpa de vez

lipoaspirações para aqui, lipoaspirações para ali. o mundo está infestado pela ideia da lipoaspiração - mas não daquilo que é essencial. por exemplo, se o corpo deste governo fosse lipoaspirado e reaproveitada a gordura para fazer sabonetes todos nós teríamos a oportunidade de lavar o cu com a gordura deles e aí sim: cortar as gorduras do estado da nação faria todo o sentido. fica a ideia sustentável.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

sai uma monocelha bem broa

e risota também. quase a propósito há um truque excelente para descascar, sem descascar, cabeças de alhos de uma só vez e na perfeição: colocar todo o conjunto em um frasco de vidro, fechá-lo e abaná-lo com força durante cerca de 45 segundos. (pode ser feito sem cuecas. ou sem meias.) depois é abrir o frasco e ver o milagre das cabeças todas peladas e sem resquícios de casca.


nuvem é, criatividade a pôs

fazer diferente, e em DIY, pode ser com ovos. estrelados sem serem estrelados e carregados com a poesia das nuvens: separar as gemas das claras. bater as claras em castelo e colocá-las em montinhos, tantos quantas gemas houver, espalhados em uma travessa de ir ao forno. depois pegar em cada gema e colocar por cima de cada nuvem. levar ao forno com a brevidade suficiente apenas para que a gema não fique crua. depois temperar a gosto. além de deliciosos são lindos de se ver.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

azul riscado de branco-aurora

são, não tenho dúvidas, cabeças putas de tão porcas as que associam o pijama da Zara à perseguição dos judeus. eu associei imediatamente ao principezinho. ao fim da tarde, depois de banho tomado e estômago forrado, o principezinho aguarda que as estrelas, porque as estrelas aperaltam-se para sair, saiam. e como guardião da sua beleza faz questão de carregar uma, deitada no azul riscado de branco-aurora que é sempre o amanhã, ao peito.



Cruzeiros no Mediterrâneo, Locais Exóticos e Lua-de-Mel

Cruzeiros no Mediterrâneo, Locais Exóticos e Lua-de-Mel
às vezes é fácil viver. sentimos e fazemos e já está - mas só quando o que queremos e desejamos fazer não interfere negativamente com a vida de outras pessoas. a vida das pessoas merece reflexão porque cada vida é uma teia e tantas vezes o bem que queremos fazer a alguém, que se reflecte em nós, poderá ser o mal de outro alguém intimamente ligado ao primeiro alguém que por sua vez, e estando do lado de lá e não do de cá, merece o mesmo respeito. o melhor é mesmo, portanto, simplesmente não o fazermos sem que isso se transforme em uma frustração. talvez seja uma tristeza, sim, mas frustração não.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ondas passadas do clima – ou as alterações do clima nas ondas

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A Revolução do Marketing Digital Não Tem o Dedo do FB?

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Operação de Retrofit no Ar Condicionado: Amiga do Ozono

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Joalharia Contemporânea, não é Arte? A ASAE Fiscaliza

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Divórcio no Banco Espírito Santo: Quem fica com o Quê?

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Agência Digital Certa para o Desenvolvimento Web: Aqui

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Micro Scooter para Deficientes Motores: Independência

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Medidas de Controlo de Risco das Vibrações: Urgência

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Audimetria no Consumo Televisivo, O Termómetro Viável

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Produção de Beterraba Sacarina, a Doçura dos Açores

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Apanhar o Programa ALFA para chegar à América Latina

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Alugar uma Autocaravana: Liberdade em Espaço Confinado

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O Poder da Extracção de Calcário Nos Solos e nas Rações

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

passeio com ela na rua e observo. abriram em simultâneo as portas: a menina a porta de casa da avó e os pais, do lado de fora, do carro. notei claramente, pelo volume e pelo tamanho da mala, que teriam estado fora apenas por uns dias. mas o que deu mesmo para perceber foi o desenho dos afectos. a menina correu para abraçar o pai, um abraço que durou um bom meio minuto - estava rubra e sussurrou saudades; o pai recebeu, com rigidez, o abraço sem abraçar com os braços - que permaneceram imóveis - e sem os olhos voltados contra o abraço da menina; a mãe, sem qualquer sorriso e talvez com inveja da prioridade, desandou. terminado o abraço ao pai a menina tocou o ombro da mãe - um toque que pedia também um abraço.

há pessoas que simplesmente não demonstram afectos. há pessoas que adoptam a rigidez e o virar de costas perante os afectos. há pessoas que, talvez afectadas ou não, como vamos saber, não afectam. e tudo se resume a um momento que passa: porque são os afectos que, não deixando passar, marcam.


Empresas de Organização de Eventos Gerem Convenções

Empresas de Organização de Eventos Gerem Convenções

pois claro que sim