ainda agora, durante o asseio diário do meu oásis, o lugar onde vivo por fora, a minha casa, é sempre o meu oásis, pensava no momento íntimo e intransmissível que é o esmero, e lembrei-me do primeiro local onde estagiei enquanto terminava o meu primeiro curso, uma instituição cultural, e do João Cutileiro com quem tive o gosto de falar e encetar contactos. começara aí, talvez, não me recordo de ter sido antes, a minha vontade de desenvolver a curiosidade que desde sempre carrego. na verdade, penso até que aquele estágio servira apenas para isso, para essa competência, visto que a entrada de rompante no mercado de trabalho aconteceria no estágio seguinte. e deu-me uma enorme, imensa, vontade de rever as esculturas dele, tão femininas, tão bonitas, de escolher uma, e decido chamar-lhe a mulher que engole o tempo e o espaço.
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