dizia-me ela, na cozinha dele, que faz um esforço de vez em quando: a conjugalidade não lhe faz qualquer sentido, duas camas à moda de hotel é o ideal; o ressonar, o mexer, o hálito da boca de cima (e de baixo), os pêlos curtos e redondos no chão, o cheiro da urina; a roupa suja, o jantar diário. haver, portanto, toda uma separação de males e restar os momentos bons, os que considera bons, que se resumem, bem visto, ao sexo visto que o Q. não é homem de conversas- tampouco de boas conversas. e se ele pensa igual, digo eu a avaliar pelo que vejo, no nojo que lhe mete ver o corrimento nas cuecas dela; o varejo que ela lhe faz quando se levanta enquanto ele ainda dorme e o barulho do secador a entrar pelos lençóis; os pensos higiénicos enrolados no balde umas vezes durante o mês; o que tresanda quando abre a tampa da sanita como se comesse rosas, ele, e ela ovos podres com açucar.
objectos. não passam de coisas, de duas coisas, que se esfregam uma na outra em troca de uns ais sonantes e talvez muitas vezes fingidos, as mulheres-objecto que utilizam homens-objecto costumam fingir essas coisas para ficarem com o argumento dos momentos bons activo, e que servem de despeja-colhões mais ou menos certas e estáveis. que deserto de auto-estima , senhor dos amarrados.
(ora se o que é importante começa depois do sexo e o sexo só faz sentido ascendente com importância concluo, então, que se alguns sexos verbalizassem pensamentos diriam o seguinte dos seus cérebros: tens um qi típico de anedota, da relé ordinária, da chávena e do prato - ai filha tens um cu tão quente. deprimente, miserável, penoso, decadente. oh! lord!)
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