segunda-feira, 12 de maio de 2014

à cegas

coisa estranha: o espelho retrovisor para dentro, por distracção, afinal funciona: estaciono logo à primeira em uma perfeição de admirar. com o espelho, ando à coça com as distâncias até a paciência esgotar e ficar como calhar.

Não Suspenda a Revisão ao Sistema de Suspensão. Please

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jeitinho

desde que vim para cá morar, as pazes não páram de aumentar. meto sempre acento no verbo parar e vou sempre confirmar pela conjugação. o que é certo é que, mais uma vez, constato que é param. faço assim: quando encontro uma, digo-lhe que a outra disse alguma coisa excelente dela; quando encontro a outro digo a mesma coisa. agora já há sorrisos e troca de conversas quando se cruzam. e até a brasileira do segundo andar já é bem acolhida.

porque os tolos, com jeitinho, também se educam.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

há que tempos não ouvia isto!

as amarguinhas estudaram comigo. quer dizer, estudar é outra coisa, fizeram umas visitas à universidade no primeiro ano. depois não sei, se calhar andam há mais de vinte anos a tentar gravar outra música. a persistência existe.



nada contra

o que é que eu tenho contra a urina dos homens? nada. nada tenho contra o mijo dos homens - os homens, talvez sejam só alguns, não urinam, mijam -, a não ser fora do buraco das sanitas.

Ventilação e Ar Condicionado: as semelhanças e as diferenças

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um bate boca sobre a limpeza do condomínio é um espectáculo interessante: do lado de dentro da porta há riso e também desconcentração. e tudo sem pagar bilhete!
está tudo mal, tudo errado, tudo torto nesse teu mundo opaco de tão transparente: a carência trata-se com receber, não é com dar! vê se aprendes de uma vez por todas, burra, anormal, palerma, ridícula, parva!




segunda-feira, 5 de maio de 2014

sábado, 3 de maio de 2014

a minha cadela não fala nem escreve mas comunica intensamente comigo. usa o olhar e toda a expressão corporal. ela é a prova viva de que a comunicação é essencial.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

isto é para os que sofrem dos fígados. acho que vou traduzir e dar ao meu pai!


Yellow Bus Porto: Descapotável Percurso de Sol no Porto

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Produtos Fitofarmacêuticos: os Efeitos Indesejados

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Já sabe tudo sobre a chave transponder do seu automóvel?

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Prevenção da Produção de Resíduos: o Melhor Remédio

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Oleodutos: são mais as vantagens do que as desvantagens

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sexy

chamo-lhe rodolfo. olho para ele e chamo-lhe rodolfo. acompanha-nos sempre nas voltas que damos, sempre com respeito, e nada faz sem antes olhar para mim em esgar de solicitação de consentimento. quer lambê-la, e lambe, toda. mas ela só deixa aos bocadinhos porque fica envergonhada. tão giro, tão sexy!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

risota sobre a porquinha que pensava que vinha à horta

apareceu uma única vez para forrar o papo com boa comida porque lhe deu jeito. durante a casa dos vinte e até meados da dos trinta viveu por debaixo da minha asa: a única amiga que nunca a deixou ficar mal. depois apanhou a asa de um qualquer com quem se amancebou e encheu-se de vaidade.encher-se de vaidade significou fazer um valente poio em cima de mim. passou uma mão cheia de anos e reencontramo-nos lá na cidade do sol e das árvores e da areia e do mar. coração limpo, como parva que sou, perdoei. depois caí em desgraça e perdi quase tudo - tudo menos a dignidade e a força e o bom humor e as lágrimas. desde o natal de 2012 que a única vez que apareceu foi para forrar o papo com boa comida porque lhe deu jeito. fez festas no quintal, muitas, no quintal onde metade do que lá está fui eu que lhe dei, e nunca me convidou. nunca. nunca me deu companhia nem abraços durante a barbárie. nunca. agora sabe que tenho trabalho e é só. mas deve julgar que ganho outra vez rios de dinheiro, como antes, porque não pára de me ligar. liga para o fixo, nunca para o telemóvel. talvez porque no fixo possa justificar a falta de dinheiro, não sei. o que sei é que não atendo: ou porque estou concentrada ou porque não estou ou porque não me apetece. não faz parte das minhas boas práticas ignorar um contacto. mas neste caso dá-me riso. a minha cadela abana o rabo quando me rio bem alto: rimos as duas à fartazana, portanto. e rio muito ao ouvir o telefone tocar e não atender. é uma vontade tão limpinha de não atender que me dá gozo. não é maldade nem vingança, não uso disso, é mesmo espontâneo. e tudo o que é espontâneo só pode ser bom.

Green Paper e a Defesa na União Europeia: onde já vai 2004…

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

eu que nasci no calor da revolução

não me interessa o que fazem nem como fazem
quando o maior bem é conseguir não segurar o que se pensa,
porque só assim compensa,
pelo receio da censura,
tortura,
castração d'opinião.
quarenta anos de abril, sim,
incomparáveis aos relatos de antes,
às memórias de por instantes.
carregar o coração na boca é tê-lo na mão

: nem que o governo nos roube e nos espanque a alma da nação.

vale o que vale,
o pesar.
porque o que importa mesmo é em abril continuar!

Investimento na Defesa, dizem as nossas Forças Armadas

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O Mercado livre do transporte e distribuição: gasodutos em Portugal

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Ensaios de Petróleo Bruto: um serviço inovador

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Fitorremediação: técnica poderosa de descontaminação

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Fileiras Florestais em desempenho: Observatório criado

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quarta-feira, 23 de abril de 2014

sambinha bom


e se por dentro do dentro, o fora da mão que faz música, houver, e há, música?

Animação Digital não é Desenho Animado: Desenho Animado é melhor

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Ervas Aromáticas, um mundo de saúde cheio de cheiro e sabor

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Indústria da Defesa em Portugal: falta iniciativa privada

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a vida da menina não é negócio!

o argumento dela, da veterinária, é que a esterilização prolongará a vida da menina. o meu, que não vou esterilizá-la, é que a vida não se apura em dias mas em intensidade. e o que é o futuro senão um presente a arrotar sonhos de porvir? vou tirar-lhe a alegria que carrega no rabear, deixá-la parada e quieta só porque não pariu? pergunto-lhe, de seguida, se me aconselha também a mim a ser castrada.

silêncio: a verdade começou a cantar.


terça-feira, 22 de abril de 2014

velha mas pouco




experimentei ontem pela primeira vez e fiquei fã: é de textura mais macia mas também mais picante. e aquela forma robusta de ser, bem jeitosa no pegar? já não quero outra.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

surpreendente 21

tudo o que aqui está escrito, e desenhado, e sugerido, dá com tudo.

Animação: o mundo das personagens que são criadas para marcar

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Fluxos Específicos de Resíduos: a Responsabilidade

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Industria em Portugal: o caminho da Indústria para a Defesa

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Depois de extraído, o que acontece ao petróleo? Sabe?

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funciona assim: quando não se pertence, por opção e convicção, ao padrão o melhor mesmo é ser-se amiúde cega e muda, uma espécie de contenção, para não deixarmos que nos assaltem a razão. Já quem somos ninguém pode roubar.

sábado, 12 de abril de 2014


é assim que acontece, não é de outra maneira

elas, pessimamente mal casadas com ogres, o que as faz ogres também, aproveitam as aulas de dança para se babarem todas na linha da frente - tanto que a baba se confundirá com suor. depois ficam a prolongar a despedida em conversas ofegantes e levam para casa as líbidos encharcadinhas. os maridos gostam, claro, coisa rara, mas começam a ver que os apetites delas têm dias e horas certas. é aí que começam a dizer aos miúdos para irem com elas e também eles começam a assistir na bancada para comprovarem a fonte do entusiasmo das relações sexuais que vão tendo naqueles dias certinhos.

entretanto os ogrinhos andam por lá a gritar e a brincar enquanto que os pais ogres ficam em cima de trombas a apreciar as aulas.

como não sou obrigada a tropeçar nos filhos dos outros enquanto estou num momento de lazer e diversão nem tampouco a levar com gajos a verem-me de cima o rego das mamas, disse: ou eles ou eu. ganhei.

acabaram-se os ogrinhos e ogrões, já só restam as ogres infelizes. por enquanto. é que também sugeri a rotação de professores para não haver aulas viciadas e há mais elas do que eles. vamos ver quantas ficam.

uma coisa é certa: o Juan tem mel, podia bem ser assim a canção.






domingo, 6 de abril de 2014

cáspite!

estar mais de uma semana sem saber que o cartão de débito desapareceu da carteira é normal? mais normal será travar a imaginação para os filmes do cartão durante todos esses dias: cartão a passar nas portagens, plim, plim, plim. e o saldo a ir de carrinho, ou também de mota ou camioneta, a negativo. queres parar? vai tudo correr bem, acabaste de cancelá-lo. o cartão está caído em qualquer canto, não esqueças desse teu sonambulismo, diz-me a outra voz - a única que me sossega.

ando a ficar confusa com a ortografia. tenho de ter ainda mais, talvez o triplo, cuidado. é muita informação em acordo ortográfico que, tem vezes, supera a minha resistência. mas ando a educar o neurónio a fazer qualquer coisa em caso de perigo. de vez em quando lá aparece uma palavra ou outra perdida na antiga ortografia. apanho-a logo que vejo, é certo, mas ando a propor ao neurónio soltar peidinhos engarrafados de cada vez que deixa passar um ato ou uma perceção. talvez resulte.