hoje estou disposta a celebrar a minha descoberta com um quilo de maçã bravo de esmolfe: li, ontem, que quando existe amor profundo (o que é coisa rara, muito rara, tão rara como cacar polvinhos cor de limão-tenro-bravo-esmolfe), porque o amor que se vê e se fala por aí é amor de superfície, é não-amor, o homem faz do ver e do pegar e do chupar das mamas da mulher uma arte e um êxtase. e eu já descobri porquê. é que o amor profundo é um triângulo onde cabe o amor físico, o amor mental e o amor espíritual. reunidos os três vértices o homem, em amor profundo por uma mulher, sente-se criança de novo, um bebé, e acrescenta, com espontaneidade e inocência e ingenuidade, ao tesão o desejo de aconchego e alimento. esta componente espíritual, acrescentada à mental e à física, é amar como só pode ser amar. porque no amor e na arte, o triângulo é virtuoso.
(e escolho este fundo para a minha descoberta)
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