nasceu com os dois sexos e os pais podiam bem ter-lhe chamado Asbrúbal ou Glicínia mas não, não: decidiram chamar-lhe Ternura - pela capacidade que mostrou, mal saiu do ventre, ao recusar-se a chorar, em ser superior às reles e básicas características do que é ser homem e do que é ser mulher: recusou-se chorar porque, quando nascem, todos os bebés choram por não quererem sair da ternura e da beleza do mundo do dentro. Ternura nasceu com ternura suficiente para enfrentar o mundo desternurado que é a luta, dos homens e das mulheres, pelo poder.
(sim, é verdade, a ternura é hermafrodita - tal e qual Ternura)
Participação para "Fábrica de Letras"
Participação para "Fábrica de Letras"
Muito bom como sempre.
ResponderEliminarMuito boa analogia! Gostei muito!
ResponderEliminarobrigada. :-)
ResponderEliminar(depois vou espreitar a vossa ternura) :-)
Gostei bastante do jogo de palavras.
ResponderEliminarParabéns
(O carinho tá num canto todo amuado por causa dos ciúmes por dares tanta atenção à outra...)
ResponderEliminar:)
:-) que bem visto, tubarão. que fino; que dualidade tão bem percebida.:-)
ResponderEliminar(obrigada SC):-)
Não nasceu a sonhar, mas se tal tivesse acontecido, de certeza que seriam lágrimas de alegrias, pois alegria é o que nos traz a Ternura (delas e deles)
ResponderEliminarQue criativo e original. Gostei muito! Lindíssimo e grandioso!
ResponderEliminar:)
nasceu a sonhar com o dentro, Utópico.:-)
ResponderEliminarobrigada, Natália. :-)
De fato tens razão!
ResponderEliminarAbraços e parabéns pela participação!
:-) obrigada, JGCosta.
ResponderEliminarobrigada, Sandra.:-)
ResponderEliminarEstranho e divertido.
ResponderEliminarInteressante!bjs
ResponderEliminarobrigada Catsone; obrigada soninha.:-)
ResponderEliminar