sábado, 6 de julho de 2013

museu falológico

(foto sacada da net)


vi, tomei conhecimento, ontem pela primeira vez no canal TLC. não fiquei surpreendida pelo tema mas antes pela designação de museu pois nunca antes me ocorreu que, apesar de perfeitamente legítimo, alguém se lembrasse de coleccionar pénis. há-os para todos os tamanhos, larguras, espécies e formas, conservados em frascos ou secos ao ar - uma curiosidade de se ver na Islândia e que movimenta milhares de visitas por ano.

na verdade, a história antiga identifica a pila - chamemos-lhes pilas para nos sentirmos todos menos científicos e mais subjectivos - como sendo o sexo activo e verdadeiramente gerador de vida. Giulia Sissa «Il Corpo della Donna» explica isto muito bem: o macho fornece a forma e o princípio do movimento enquanto que a fêmea dá o corpo e a matéria. em um breve resumé, o fluido masculino que se mistura no sangue é o que dá a vida, a alma, ao invés do feminino que resulta em menstruação e serve para absolutamente nada. a mulher assume, bem visto, o papel da matéria, o ateliê onde tudo inicia e cresce e gera. interessante.

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