menina, menina, recebeste uma encomenda dos céus
os sinos começaram a dobrar fininho
era o som do piano audaz
e lê em alta voz o pregaminho
tens de desenhar e colorir as pudendas de Zeus
e ela riu riu muito
com a satisfação intocável da epifania de como faria
e aviou de seguida em frenesim os céus
às pudendas de Zeus deu-lhe a merecida alma com penas e com cor
aspirou-lhes com a ponta dos cristais dos dedos
em cada recanto improvável
a dor
ofereceu-lhes a liberdade de viver em um ninho completo
completude libidinal de amor
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