quando uma das muitas tragédias me aconteceu a minha madrinha, que hoje está demente e nem se lembra de mim, disse-me: minha filha, nunca permitas que um homem faça pouco de ti. prometi-lhe e faço questão de cumprir. porque eu não sou pouco, sou abundância; porque eu sei o que mereço; porque não sei amar com medida; porque faço do amor uma prioridade; porque eu sou o amor que não pode ficar para depois, nem para trás, nem por detrás, que não é de evitar nem de ignorar. porque eu não sou evitamento, sou confronto portento, portanto, sou amor de ficar à mostra. de maneira que me prefiro sozinha do que mal amada.
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