dormi tão mal, as minhas fadinhas por vezes pregam-me partidas - ficam agitadas e cansam-me. também há uma coisa, qualquer ruído me acorda e depois para agarrar o soninho novamente é um trinta e um, o meu cérebro é incrivelmente disciplinado nisto de fixar acordares. naquele dia que lhe ouvi a voz, por exemplo, naquela noite inesquecível, andou a minha massa cor de rosa meses a fio a acordar na exacta hora da voz. depois lá se convenceu de que a voz se calaria. de maneira, como estava a dizer, que dormi mesmo mal e quando estava a entrar no rem o sinal de mensagem no telemóvel acordou-me. fiquei furiosa, era a minha Anita para irmos almoçar hoje. e fomos, comemos peixe fresquinho quase em cima da areia, restaurante elegante, um restaurante é para mim elegante quando as toalhas e os guardanapos são, como gosto, em tecido branquinho com aquela espécie de marca de água, e a casa de banho limpinha denuncia igualmente a elegância, assim como a comida boa e quentinha, fartei-me de engolir caroços de azeitonas pretas com azeite e alho também, muita conversa, risota nunca falta, está bem a minha Anita. e depois, ao chegarmos ao carro, houve uma árvore que me chamou, agarrei-me a ela com viço e pimba, pedi-lhe uma chapa. calhou bem, assim faz mais ou menos parelha com a chapa bonita do Ronito que vi assim que alapei o cu na cadeira do escritório. digo eu. e os beijos? por que não me dá beijos?
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