quinta-feira, 6 de novembro de 2014

censura e carnaval e riso

certa vez fui altamente censurada, não só mas talvez também, por ligar Shakespeare às redes sociais:

to be terr(a)ba. e not to beterraba, diz ela*

i) uma selfie, por aerógrafo com técnicas mistas e sem abusos
sou terra e margem de rio
ii) social media
in: sou terra fértil recomendada e margem de rio desde sempre
g+: sou mais terra e mais margem de rio
f: sou terra – ontem os bichinhos mexeram-me toda; e margem, molhada desde há
pouco, de rio… a sentir-se contente! (like, like,like!)
t: sou terra e margem de rio@ toda a hora
iii) engenharia da construção óbvia
sou terra
e margem de rio
iv) BASTA
ser terra
e margem de rio
brisa de ar fresca com cheiro leve
arrepio
doçura agreste
tingida
naturalmente tingida
até cozer demais tal e qual a cautela
o princípio da cautela é letal?
(o homem de Neandertal morreu de uma predisposição genética para resistir às
mudanças)
a propósito: e a tecnologia, enfurece-se?
ser terra e margem de rio
to be terr(a)ba. e estar.

*ela, a modernidade

agora junto-lhe, ao Shakespeare, como ele gosta, o carnaval:


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