dividir o tempo em três tempos, passado, presente e futuro, é a coisa mais absurda do mundo: o tempo só é o passado - o que já foi - e o futuro - o que ainda não foi. o presente é sem tempo: o que existe por dentro do que não existe. entre a lembrança e a esperança há tudo o que não há.
(uma salva de palmas, breve, ao presente- que daqui a nada já foi o que estava para ser. breve? breve não: se as palmas forem constantes, o que é - permanece)
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