sexta-feira, 25 de novembro de 2011

à antiga

adorei, confesso, que me tivesse enviado, ainda que por escrito, um abraço à antiga. interpreto um abraço destes como daqueles em que se sente os ossos por debaixo da roupagem, quentinho, onde podemos fechar os olhos e dormitar nos segundos, enérgica e energeticamente contagiantes. na verdade são estes os únicos abraços que me dá gana abraçar, tanto na carne como nos dedos. nos CTT folheei, sem abraçar, o José Luís Peixoto. serão os dele, os dos dedos, antigos?

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