sem peso, soltas, soltam-se em mistério de momento
douradas, recortes de flores e de louças
repousam
como entretidos descansam os sentidos e o vento
que se agita, não grita, fica
sobrevive às quedas e ao tempo
ai que folhas de ramos de abraço!
ao que perduram, livres de cansaço, ai!
donas do chão, pisadas de mão
que emolduram, do ar, o altar
não sei se vão mas sei que ficam
nos olhos da face do meu olhar