não é que não fique contente por ele, por nós, mas estou cada vez mais convencida dos lobbies nas artes: uma vez na ribalta - sempre na ribalta. existe uma predisposição natural no Homem para rejeitar o novo, o que é um perfeito paradoxo porque a arte vive, precisamente, do novo. até a recriação é feita do novo. mas investe-se sempre no seguro, no que está tido como certo. e depois, como aqueles casais que só querem um filho pelo motivo de quererem dar tudo a um só, esquece-se a alegria que também é a qualidade da quantidade: apesar de a especialização constituír vantagem competitiva, os monopólios são completamente devastadores dos mercados.