sábado, 1 de novembro de 2014

Fernanda Câncio devo considerar um dominador maléfico o homem que me diz, sempre que me vê a passear a cadela, que se arrepia com o brilho dos meus olhos?

e o outro, o que me disse que devo ter uma cona boa e que era um desperdício o gajo que ia ao meu lado andar a comê-la, devo responder-lhe para ma vir comer ele - equilíbrio do universo - e deixar o gajo que ia ao meu lado, o meu pai, ser ainda mais agredido verbal e fisicamente do que o que foi depois de reagir?

e a outra, a lésbica dominadora, essa aspirante a homem frustrada, que diz que sonha em meter-me as mãos nas mamas, mando-a ir mamar em uma pila?

a viralidade com que alguns textos circulam mete-me nojo. porque as pessoas não partilham porque leem e gostam: as pessoas partilham porque quem escreve tem já a casa feita - mesmo que seja feita, amiúde, de merda. e isto, que se chama sectarismo, aplica-se a quase tudo. haja isenção e verdade na opinião. estou-me cagando para quem diz ou faz o quê só por se a, b ou c.

porque ninguém, ninguém mesmo, no meu reino, tem - sem que me cative - uma poltrona cativa.

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