sem o programa interno não consigo trabalhar, a actualização pegou em todos os computadores menos no meu. de maneira que tenho passado os dias a ler, ver e a ouvir o que me apetece, coisas do mundo, e também a apreciar a assistência remota que consigo explicar em poucas palavras: olinda ping pang. dá-me riso, ninguém consegue descobrir a falha, não temos informático, lá na empresa externa que presta auxílio remoto. mas hoje pela fresca vai lá alguém antes de eu sair. aguarda-me mais uma sessão de ping pang olinda.
absorta da realidade laboral, o tempo tem voado. os dias têm passado ainda mais depressa. para onde irão os dias que voam? imagino então uma garafinha bonita, vidro recortado, uma garrafinha só minha, que vai gurdando tudo, e onde tudo cabe, tudo o que se não vê. depois lá dentro dela há-de haver uma alquimia qualquer, uma magia que desconheço. é a garrafinha de vidro recortado apanhadora dos dias que voam.
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