ontem durante a tarde liguei a televisão na três, de repente, ouço sobre a teoria king kong e sentei-me a descobrir. nada de novo, a rapariga foi violada e depois começou a amargar e a odiar e depois converteu-se à putice e a perceber do corpo e do sexo até à exaustão para chegar ao feminismo como brasão. e depois de ler tanta coisa sobre os grandes e vivos, que vivem, e mortos que viveram para sempre, percebo que nada, nadinha, é novo. são mesmo poucos os escritores que me fascinam. raramente são as histórias inspiradas em outras histórias ou nos ódios de estimação - o que me fascina na escrita são detalhes que me captam a atenção, aquele veículo - uma espécie de ponte - que liga a intelectualidade ao coração de forma genuína, sem artimanhas, sem a tal reinvenção forçada que apenas vai de encontro aos outros. e como eu consigo perceber, mesmo quando é pura ficção, logo vejo se um livro é um filho ou do ego uma mera projecção. e se isso importa? pois claro que sim, só quero o melhor para mim, os letrientes que vou absorver fazem toda a diferença no impacto daquilo que sou e no que me possa tocar para ser. de maneira que não tenho vontade de ler esse livro, não quero ler a tóxica Virginie Despentes. dispenso.
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