vem uma e despeja os problemas, atendo outros que despejam as frustrações, berram, dizem palavrões, chego a casa e este despeja o que não despeja dos colhões, é mesmo assim, anda o mundo a querer despejar tudo em mim, depois é um que não paga, outro que não assina, pedem-me satisfações, a bruxa que faz boicotes, as vassalas com caras de quem esconde o corte nos travões, o calor que me derrete, os nervos na retrete, as lágrimas que só querem saltar, saltar, sem escolherem a hora e o lugar, como eu queria miminho, Riminho, desato a gritar sem gritar, não ouvem, só ouço eu, não sou vossa mãe nem quero ser mãe de ninguém, estou farta, vão lavar as fraldas ao mar, não, melhor muito melhor, deitem-nas fora e vão comprar outras à china. a pé.
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