truz,truz,truz - antes fosse assim o azar a bater-nos à porta. mas o cabrão, não. o cabrão entra de soslaio pela janela sem deixar o mínimo resquício de barulho ou intenção. e ainda deixa as cortinas ao vento, indiscretas, só para se regozijar da safadeza e se esfregar todo nos danos que provoca. é isso: o azar chafurda na angústia e no desespero dos outros como os cães estão para a relva fresca em dias de calor desinibidos de barrigas felizes no ar e pernas inquietas. e que esgar matreiro tem o estupor quando ouve dizer que foi azar, ah!, com que consolo enche a pança e a esperança de que mais dias dele virão.
Como se costuma dizer, todos os cabrões têm sorte :)
ResponderEliminarM.
é o azar que a sorte tem ou a grande sorte do azar. :-)
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