o código de barras, ou EAN, aplica-se em embalagens primárias (EAN 13, com 13 dígitos) - que envolvem directamente o produto - e em embalagens secundárias (IFT 14, com 14 dígitos) que serão o embalamento da embalagem. uma boa imagem a servir de exemplo será imaginarmos uma caixa com várias embalagens dentro. ora os desempregados, se considerados IFT 14, isto porque a embalagem primária nas pessoas se quer intocável, apresentam-se assim, seriados em números, em Portugal:
o primeiro número é criado internamente pela empresa e designa quase sempre a quantidade do tipo - será o centro de (des)emprego;
os três seguintes números são sempre iguais e correspondem como que ao indicativo do país (560);
os quatro números seguintes são respeitantes à empresa - serão zeros;
os cinco seguintes pertencem ao código do produto - será a combinação de zeros resultante da (a)política do governo;
o último número é calculado automaticamente após a atribuição do primeiro.
neste momento, e levando em consideração de que as pessoas são tratadas como números, o código de barras dos desempregados portugueses afiguram-se assim:
1 560 0000 00000 1
em letras, que é mais digno, e a toque de desespero, o único código de gente que a gente quer:
Maria Feduncio, Portuguesa, sem emprego, nova para a reforma e velha para trabalhar, existe.
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