quarta-feira, 22 de maio de 2013

melhor do melhor

havia de ser sempre assim: a natureza e o Homem - o Homem a aproveitar-se dos excedentes da natureza - em parceria justa. ela, em harmonia perfeita a fazer para si e também para nós. e nós a não tocarmos no que  é seu e a aceitarmos explorar o que de bom grado ela faz, e dá, para nós. olha o mel que as abelhas produzem em uma organização e método infalíveis sem absoluto controlo de qualidade e em perfeita melhoria contínua inerente constante. é fascinante, estonteante, fantástico este detalhe da natureza. lá está, depois o Homem organiza-se com elas e consegue uma produção primária de ganho-ganho que nem sequer precisa de controlo institucional, apenas um código de boas práticas que as salvaguarda um pouco da ambição desmedida e também nos salvaguarda em bem estar. outra vez ganho-ganho. e depois o excedente, aquele que queremos explorar, aquele que com tanta generosidade ela faz por sobrar, adaptamo-lo à nossa capacidade de invenção e criatividade: destampamos os favos e raspamos para extrairmos o mel e filtramos para depurar os vestígios da cera que vão em açúcar ser cristalizados e reaproveitados. e criamos frascos onde depois de limpos a vácuo embalamos a preciosidade. simples. a felicidade é simples: no melhor de cada um juntamos tudo e depuramos o melhor dos dois. e depois, no pior, com o excedente do melhor, fazemos melhor.

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