terça-feira, 14 de maio de 2013

o amor é a essência de tudo



raramente dou importância à crítica, sou como o S. Tomé - ninguém me mata a fé ou, como costumam dizer, tenho de ver para crer - e tenho, sim, muita curiosidade em ver, lá terei de esperar por agosto, a essência do amor. não dá para confiar no instinto prático e boçal da maioria das pessoas nem no alarvismo desfundamentado com que falam, e antes pensam, do amor. mais: as pessoas sequer consideram o amor um assunto com interesse para ser explorado e serão, por isso, condicionadas por esta pré-indisposição. talvez a crítica, esta crítica, até faça sentido. talvez. mas mais sentido faz esperar para ver - tenho a certeza de que vou descobrir coisas imperceptíveis aos olhos do Luís e do Miguel e do Oliveira. e serão olhos mais comuns os que se focam na linearidade do prazer take away, sim, porque o amor também é puro prazer, mas em camadas e em lentidão do banho-maria que se quer absolutamente gostoso e pesado e leve e quente e fresco e doce e salgado e seco e molhado, a única foda em que vale a pena ganhar tempo. 

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