oito e pico ou talvez nove e tal, análise da árvore de decisões e procura de pontos críticos de controlo e a desconcentração paralela, pertinentíssima e saudável, riso e palhaçada, que mete cogus box e descortina. fala-me do quanto é intransigente em casa e da forma austera com que lida com a família para conseguir tudo o que quer - resulta, diz ela. e pergunto-lhe de seguida se não sente uma enorme frustração por não ser respeitada mas antes vencedora, falsa vencedora, pelo medo que obriga os outros a sentirem só para não terem de a ter, perda falsificada, emburrada e muda. fica desconcertada talvez por ser psicóloga de formação e agora a noção de cabra no viver. descubro-lhe o perfil fraudulento ao mesmo tempo que a vejo alinhar na desconcentração e no riso quando a prioridade é o exercício. nada acontece a não ser aquela picadela que sentimos quando alguém nos toca naquele exacto ponto que vendemos como o mais forte: o ponto fraco. e ela ontem foi para casa diferente. e eu vim mais feliz porque o mundo existe para nos abraçar e permitir o embalamento do que é fazer a diferença.
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