domingo, 17 de fevereiro de 2013

de romantismo reza a história

custa-me imensamente perceber a dificuldade, ou talvez a resistência e oposição, de uma grande fatia de gente que considero inteligente excluir a hipótese de a inteligência ligar com romantismo. parece-me uma falha gravíssima de inteligência, uma espécie de hiato, como se espaço entre os lábios de corola, de ocorrências sensíveis, que dá nos que são, e sabem ser, inteligentes. já sem falar nos dias de hoje, a história está carregada - quiçá corcunda - de gente inteligente com um romantismo quase irrespirável de tão maravilhoso em qualquer arte que reflicta (também é preciso saber bem distinguir entre o ser e o parecer que apenas apanha a corrente) o romantismo. talvez confundam, os anti-românticos, romantismo com azeiteirice ou pimbalhice - mas isso é problema vosso, queridos: vão, ide, apurar o vosso senso de oportunidade para acharem os românticos já que me parece estar o apuro no tal desencontro. é uma espécie de desprezo, olhar envinagrado, sobre aquele que é um estilo de ser e de estar, que lançam os anti-românticos.