já não me lembrava de ver os verdes cobertos com uma manta branca de lã,
tão frágil,
que passando a mão sussurram: cuidado que podemos par
tir
-nos
todos. e então, com a ponta dos dedos, muito ao de leve, sente-se um fresco molhado como quando em dias quentes de verão recebemos a brisa do mar em final de tarde. as mantas brancas de lã das manhãs de inverno são as brisas do mar do verão.
no fundo, nem sequer é preciso aprofundar muito para sabermos, a frescura da natureza está para nós, se a quisermos abraçar, o ano inteiro.