nunca entendi muito bem a expressão "o céu é o limite" por me sugerir, precisamente, limite. talvez precisasse de ler e ver isto para entendê-la. como se voar fosse, e é, com e para além das nuvens, alucinação. e alucinar, entenda-se-me, como apaixonar - sair da caixa da paixão como desvario sem razão mas antes tê-la ali ao lado em consciência de que é lá que conseguimos ser, paixão e razão, ambas.
a nebulosa da gaivota mostrou-me, inspirou-me, que é precisamente quando mantemos o padrão saindo dele que podemos ser quem somos. é aqui que neste ponto, que rocei ainda agora, que ser e identidade se cruzam naquilo que é ser sempre três:
nósos outros
o amor/a amizade/(..)
ou assim:
nós
o amor/a amizade/ (...)
os outros
e nunca assim:
o amor/a amizade/ (...)
os outros
nós
nem assim:
os outros
nós
o amor/a amizade/ (...)
atente-se que a gaivota, veja-se como o infinito é sábio, é nebulosa. fantástico.