há imagens que ficam para sempre. há gentes que vivem a carregar a imagem que um dia ficou - nasceu do pior, do degredo, da devassidão de outras gentes. e à luta pela sobrevivência junta-se a luta pela decência, qual imagem tornada irreal, invisível, inexistente, por entre leituras ou lembranças de outros dias. porque um passado pode e deve definir um futuro daqueles que o mancharam a presente; porque um passado não pode e não deve definir um futuro dos outros - dos que merecem viver, corcundice de deitar fora, livres do peso do passado dos fazedores de manchas.
agora há música em um coração, imagem, que já pia.