é sempre assim, não sei como ainda me admiro, as férias são sempre para me cansar, vem um e pede isto, vem outro e precisa daquilo, só aflitos para tratar e cuidar e limpar, toxicidade que absorvo e que me vai para o sono, o meu rico soninho, depois ando arreliada, a cabeça parece que não desliga, e não desliga, sempre a trabalhar, sempre a bombar, não é justo, ando sempre a carregar com as coisas dos outros quando só queria beijos que me recebessem e embrulhassem de desejos com alegria no ar a tocar e depois os beijos levavam-me a passear nos montes com prados por dentro, apanhavamos pinhas e contavamos as estrelas cadentes por me apanhar. e depois brilhavamos juntos, eu e as estrelas, comiamos o farnel quentinho abraçados na mantinha rendilhada de lá e de cá. e bebiamos, com bolachinhas de aveia, chá.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.