enquanto ouço as músicas bonitas de orquestra, vou fechando os olhos como quando me experimento em auto-estrada: conto até sete em linha recta, nunca consigo passar dos sete, aos oito abro os olhos, maravilhosa sensação do caos que se recompõe, descansa-me, como se o tempo parasse comigo em movimento, movimento a galope por dentro, !ai! que contradição calorenta, brisa depois, repetição, pimentinha rosa em mim, violino, violão, batidinhas de piano, harpa meiguinha, depois o maestro levanta os braços
e a batuta firme que sorri
já lambida
entra firmemente em mim.
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