não me consigo concentrar, preciso de escrever. de contar. ora é de noite antes de dormir ora é de manhã ao acordar: despejam em cima de mim desgraças, coisas más, coisas que eu tento ajudar, e ajudo, mas depois por cima dessas vêm outras até à merda. no meio disso tudo ainda duvidam de mim, como se eu tivesse, e não tenho, obrigação de resolver tudo ao pai, à irmã, ao cunhado, ao sobrinho, à amiga. terei de arranjar uma maneira de me distanciar desta merda fedorenta que não é minha, nunca foi, nunca chateio ninguém. estou cansada.
estou cansada e vou arranjar uma maneira de dizer ao meu cérebro que tem de desligar, um dispositivo de segurança que faça disparar uma barreira de contenção da merda de fora para o meu dentro. tenho de treinar isso, terei de conseguir, isso danifica a minha rica alegria. e eu não quero, e eu não quero.
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