gosto muito pouco que me façam de parva. o homem que veio substituir o cilindro deve ter achado que eu sou do entroncamento, talvez por me ver borrada de tinta e picho, descalça e a sorrir. esqueceu-se de deixar a mangueirinha, chamo assim, para as gotas que possam cair derivadas da pressão, estive a ler, hoje cairam, e meteu uma aberração com fita cola. quando fui a ver, !ui!, pois claro, deve ter as orelhas a arder com a minha voz. ah, e tal, essa é melhor, não quero, quero a do cilindro que pagamos e o mais rápido possível. fiquei triste, muito triste muito mais do que furiosa. porque quando o cilindro rebentou e eu ligei aleatoriamente para uma empresa do google, apareceu cá esse senhor com o filho, um miúdo que deveria estar a brincar em vez de trabalhar, brasileiros. e como apanhou a hora do almoço e eles ainda tinham mais dois serviços para fazer, preparei duas caixinhas com empadão, pão, fruta e até garfos e guardanapos lhes meti no saco para comerem na carrinha. e ele faz-me isto, faz-se - fazendo-me - de morcão. quis enganar-me, não tenho dúvidas.
quando vier cá novamente na quarta vai desejar que o chão se abra para se enfiar. não perdoo.
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