talvez ninguém me entenda no que do natal entendo. faço-o e celebro-o, celebro-o porque o faço, todos os dias quando nasce, e por isso eu nasço, nasço porque vejo o dia nascer, nascemos em conjunto e união de viver, como estava a dizer, eu faço o natal acontecer. e estes dias marcados e gozados até ao osso do bacalhau e do perú, ou do polvo e do cabrito ou do bolo que é rei em último grito, ensaia-se a alegria de estar em vez de ser - do passar em vez do ficar. mas está bem, eu participo: porque mais vale um par de dias no ano em alegria de estrear amor infinito do que, afinal, nenhum. está dito e digo e repito. mas falta-me os rolhos do rai ratal ronito inteirrinho ró parra mim.
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