confesso que às vezes me esforço para ser má, esforço em vão. fico a conter-me para não fazer coisas boas, recordando o mal, a quem me fez coisas más. depois o meu coração ralha-me, fica arreliado, começa a disparar batidinhas tumtumtumtumtum a uma velocidade que mais parece um cavalo no prado, a aguardar que eu não me esforce. e vence. e lá vou eu acudir e ajudar. é assim. depois fico cansada, pois claro, fazer coisas boas cansa. mas e se não as fazer cansar mais ainda? pois, essa é a mensagem que o meu coração me manda: ouve lá, rapariga, tu queres ficar como se fosses o cavalo possante no prado depois de parar?
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.