não tenho uma única memória exuberante da festa que é o natal, pelo contrário, nestes dias fico sobrecarregada como as árvores e só penso na naturalidade de amanhecer alegremente com a magia do amor. porque eu quero celebrar o amor todos os dias e a qualquer hora. eu queria que o amor do amor se enchesse e se despisse de rosas só para mim. porque eu queria aquele amor exclusivo que mais ninguém pudesse sentir e ver e ler e escrever e ouvir e tocar. mas esse não se chega à frente para mim, não se chega porque tem todo o tempo do mundo apenas para, dando-se a todo o mundo sem para mim ser, se inventar sem parar. nunca vai parar para me ramar. ele é de todos e de todas, é assim que se quer ser.
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