como não me apaixonar também pelo caracol do seu nariz portento, apanhar-lhe a curvinha e escorregar para a eira parda, a primeira, depois andar em pontas na direitinha e deixar-me cair toda atordoada na parda segunda farta. e escalar. escalar pelas beiras para depois dar saltinhos de alegria na trunfa e furar em um fio de prumo forte e resistente para patinar na testa de cera. parar um pedacinho para escrever uma coisinha grande e sentar-me nas almofadas, uma de cada vez, antes de me dobrar nos olhos e entrar por lá adentro como se não houvesse amanhã. porque nunca há amanhã; porque nunca há hoje a não ser dentro de mim. cala-te sua tonta, estás condenada a ficar deste lado assim.
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