de repente, chamam-me os dedos, bomba que não aguento, atiro-a na folha, esta, alva casta guardada no tempo, como se estivesse só, sossega, descansa, meu menino, meu homem, minha predilecta pessoa, meu homem, meu menino, meu oásis de um deserto achado, minha lágrima, meu sorriso, meu rebento, meu menino, meu homem de rosa, meu portento, !ai!, aqui não posso chorar e nunca posso eu te embalar, te abraçar, te amar, meu menino, meu homem, minha pessoa predilecta, meu beijo por beijar, lambo o sal que me pinga, sal que vem do mar de dentro, com o doce se mistura, meu menino, meu homem, meu rebento, impotente me estou, no meu peito rebento, do teu sorriso que procuro e onde me sento, me oriento, da tua força de lições me alimento, a voz rastreio no navegar, do teu verso, que é verso, a prosa é alento, nunca me farás mal, meu bem, meu arraial de fresco vento, meu raio que parte o sol, porque maior e melhor, não invento, vejo, vejo, vejo, sinto, sinto, sinto, meu gigante desfragmento.
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