não é agradável sermos perseguidos por alguém, por um homem, num carro qualquer, durante quilometros a fio. sinais de luzes, sinais de mãos, sinais de boca - tudo sinais que muito mais do que nos levarem ao medo, levam-nos à vontade descontrolada de parar o carro e sair e usar e inaugurar, finalmente, o bastão de madeira maciço pousado mesmo ali ao lado do travão de mão. controlar a vontade, cantar para espantar o medo e prosseguir até à casa de uma amiga. estacionar à porta e sermos confrontados com o perseguidor cuja teimosia prevalece. algumas palavras furiosas e uma simulação de ligação à polícia fazem com que se afaste. mas chegar a casa e, sem contar, ver o king kong a dançar no carnaval do rio faz milagres: o milagre do gorila, tão lindo, amoroso, num esgar contagiante de contentamento e alegria. viva o king kong qu'adoro!
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