terça-feira, 23 de outubro de 2012

o único soutien, sutiã é piroso que dói, que me convence




tenho a certeza absoluta de que se há cem anos, quando a Mary Jacobs trouxe esta invenção para as mamas ao mundo, eu andasse nascida e crescida e de mamas empinadas teria a mesma aversão aos soutiens como tenho hoje. falem-me em beleza ou em sedução do seu poder - mas não me venham com tretas de conforto e maravilhas de oposição à lei da gravidade. o soutien é a coisinha mais desconfortável - para quem tem realmente mamas que definem a silhueta - que há. obviamente que será um mimo bem grande para quem o usa apenas para as encher e apertar ou, pelo contrário, excesso em preocupação, para fazê-las encolher. poderá um homem, para ter uma leve ideia do que falo, imaginar-se com um nos testículos, por favor? toda a sensação de liberdade e de agilidade e exotismo desaparece. tenho, pois, obviamente, de usar em algumas situações mas evito sempre que posso e continuo solidária com a lei da gravidade em pleno: desiluda-se quem pensa que, por usar de dia e até de noite!, o soutien impede ou diminui a quebra da mama. isto que acabei agora de dizer é mais uma manobra de marketing, pois claro, para tornar imprescindível o uso deste colete de forças mamário. querem ver: será por isso que vemos tanta mulher frustrada por aí?, por não perceber da violência que atenta contra as suas próprias mamas?

bom, adiante, este é, de facto, o único soutien - por ser de diagnóstico e de uso de pouca duração - que me convence.

(talvez por ser o único que é inteligente)