poucas coisas me tiram do sério. chegar a casa e a televisão não dar por causa da box manhosa é uma delas - o meu pai entra em completo desespero porque não pode ver futebol e eu tenho de deixar de fazer as minhas coisas para acudi-lo. mal come e não se cala. irrito-me profundamente porque tudo o que é tecnologia com redes e botões e enigmas em ecrãs me faz nervos: não domino e não quero dominar, detesto falhas e avarias. ainda por cima a internet pifou e até sexta feira, dia em que vêm os técnicos fazer uma visita para depurarem a falha local, obriguei-os a darem-me acesso através do telemóvel. ora foi um trinta e um para conseguir puxá-la para aqui mas sem sucesso para a televisão. consegui no pc e foi um pau. mas depois fico arreliada porque o meu pai sem a televisão parece uma barata tonta e eu digo, lê, faz de conta que a tv não existe, mas não resulta e chateia-me a cabeça, desorienta-me com as tarefas e atrasa-me tudo. de maneira que já partia uma dúzia de pratos se não tivesse, depois, de limpar o caos. o melhor é partir nada. mas também fico a pensar que talvez a tv não dê por outra avaria que não tenha que ver com a internet e nesse caso há ainda meio problema por resolver. logo hoje que ia dizer-lhe que já decidi que vou trocar de carro porque agora a epicondilite não está a gostar de não ter direcção assistida, ah pois, eu até nem me importava, mas ela importa-se. enfim. e tudo isto, de repente, me faz entristecer: sem internet não há, tem jeito nenhum isto, não pode ser, que humilhação, nem sequer um poucochinho, queria inteirinho em rele e rosso.
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