entra de mansinho, vai entrando, em conluio com o clarão escuro do nascer do dia - sobe as narinas e aloja-se na alma. os sentidos despertam e choram, também se vestem para confirmarem a tristeza, e, já na rua, o céu é uma mistura laranja com cinza, nuvens desenhadas a rigor de fatalidade. por aqui, por aí, por todo o lado morrem árvores e arbustos, ervas e caruma. por todo o lado o vento, mau conselheiro, exalta os ânimos. por todo o lado é verão. e o verão é, por isto, triste.
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